sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Desde quando vc desapareceu da minha vista diante daquela porta do aeroporto, meu coração gritava de desespero junto com o seu. Talvez as mesmas perguntas que imutavam minha cabeça eram as que perturbavam a sua também. Claro, eu sei que é audácia minha, como se eu não soubesse que por ser com você essas dúvidas e inseguranças, te afligiam muito mais, e isso me agitava mais ainda por saber que a minha inquietação era ainda menor que a sua, já que esta em mim já era perturbadora. Além das minhas preocupações egoístas, tenho pensado muito como andas em frente de tudo isso, dói em mim saber que estás se sentindo sozinho e apreensivo, diante da minha debilitação de absorver esses seus sentimentos frustrados, minhas vontade era te ligar desordenadamente de dez em dez minutos no máximo, de meia em meia hora quem sabe, ou pra diminuir meu exagero me contentaria com uma ligaçãozinha pelo menos, mas todos os dias. Eu sei que é inviável, e até por não querer ser inconveniente e dar uma de mãe protetora não as faço, não é o meu papel. (Mas saiba que essa era a minha grande vontade apesar de não exerce-la rs). Para que assim eu me sinta lhe fazendo companhia, com aquilo na cabeça de que desta forma, pelo menos com a minha ligação de saber que me preocupo com você, vc se sinta bem, ou não tão sozinho.

Mas sabe, apesar de clichê e tedioso o que vou lhe dizer agora, é infalível e verdadeiro - tudo nessa vida é passageiro e você sabe que qualquer dor ou sentimento ruim há de passar, talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? Nenhum medo se perdura por muito tempo e toda a soma dessas experiências vividas agora será como impulso vital. Pois esse mesmo impulso as vezes cruel é o mesmo que te empurrará para o que há de mais fundamental na sua vida. Para atravessar qualquer dissabor é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de tão bom; Fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará ao seu grande objetivo. Sabe o que mais? Eu acredito em você! Acredito nos seus sonhos. E nunca foi diferente.

Quando todos insistiam em me fazer desacreditar, me relatando fatos muito convincentes por sinal eu nunca deixei de acreditar naquilo que via em você. Portanto não deixe de acreditar em você também, por mais que tudo indique que não dará certo e que todos os fatos pareçam verossímeis e inúteis. Nada me fez tão bem por ser tão insistente.

Não me julgue boba por não levar comigo as coisas ruins de você que deveria levar e botar tudo na balança para te dizer mais "nãos", sabe é que sempre vi e levei comigo todas as coisas boas que me fizestes que exatamente por não evidenciar as coisas ruins que o teu valor se deu por te-los demasiadamente dobrados. O seu real valor. Que se não fosse dessa forma não poderia lhe dá a tamanha consideração que me conquistara.
Talvez fosse além de muitas outras coisas o que me permaneceu aqui, a principal delas acho que a minha admiração por você. Eu brincava dizendo que se fosse homem eu queria ser igual a você, e nem é tão brincadeira assim, deixando elas à parte, isso é uma grande verdade, sorte a minha seria se como homem eu fosse metade do que você é. Poucas pessoas me encantam, privilegio seu despertar isso em mim para lhe dizer essas coisas. Mais um mérito conquistado teu. E mais, eu me orgulho muito de você. Principalmente a sua coragem e determinação, não sei se em seu lugar faria o mesmo, exatamente por isso, por ousar da minha tamanha coragem de ver as coisas que em meus olhos você conquista minha admiração redobrada. 

Eu cheguei a conclusão de que se é impossível não gostar de você, é impossivel não se sentir bem ao bem seu lado. Azar daqueles que não te conhecem. É impossivel lhe dizer "não's" e olha eu sou a pessoa mais dificil, complicada e inconpreensivel que eu conheço (não, tem a Michelle mas ela te admira tanto quanto eu. Tá vendo que sorte a sua? rs) arrancar "sim's" de mim não é tão fácil assim e você conseguiu, de resto fica fácil conquistar. Você tem o mundo nas mãos. Claro que eu não sei de muita coisa mas tenho a certeza que você vai longe, porque você pode pois  você tem o dom de conquistar as coisas ao seu redor. E com uma facilidade tamanha.

Tenho dedicado muito tempo livre do meu dia pensando como tem sido o seu, se está cansado, como deve está se sentindo e me preocupo se está sendo muito pressionado, se anda dormindo bem e se, e em meio as minhas preocupações ando lhe desejando forças diárias, para que vc não padeça e não se sinta só. E nos ultimos dias tem sido estas uma das minhas ocupações. Te cuidar até o último minuto. Até você se sentir melhor. Até você rir despreocupado.

E te cuida, meu bem. É só o que lhe desejo. Não sei se devo lhe desejar algo como sorte ou sucesso, sabe, não me leve à mal, é que pra mim suas conquistas são tão certas que vejo qualquer desejo além de insistir que se cuide, inutil. Já que o seu sucesso pra mim é tão certo que se eu odesejasse, por ser você, se tornaria até redundante.

Vai dar tudo certo, meu Bem. Acredite. Acredite acima de tudo naquilo que não parecerá dar certo, naquilo que você não pode ver ou naquilo que insiste em dar errado. Assim como eu nunca deixei de acreditar em você!



Força, fé e milhões de beijos

adverbial

Mas se eu conseguir tirar um sorriso, uma sorriso amarelo que seja na hora mais dura e brutal, se eu conseguir dizer que não acabou nem pra quem sai nem pra quem fica, se eu conseguir dizer que esse não é o fim do mundo e nem o fim do começo, se eu conseguir dizer que vou guardar comigo todos os nossos segredos, que eu não vou contar pra ninguém aqueles teus medos, não conte os meus, se eu conseguir mover montanhas, se eu conseguir surfar um tsuname, se eu conseguir fazer o mar virar sertão e o sertão virar mar, se eu conseguir dizer o que eu nunca vou coseguir dizer aí terá chegado o dia em que eu vou conseguir te mandar embora com alegria.







Pedro Bial

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

"Coisas boas se separam para que coisas melhores ainda se juntem"

Tenho uma vida ótima. Mas nenhuma dessas coisas se comparava ao prazer que eu tinha ao ouvir o barulhinho de uma mensagem dele chegando. Ou de quando ele vinha aqui na minha casa de surpresa e alguém dizia seu nome e o meu coração disparava tanto que eu tinha medo de morrer antes de chegar a porta. E olhar para ele, com o seu sorriso misturado de pior e melhor pessoa do mundo. Que me fazia esquecer qualquer coisa, qualquer tropeço ou recaída dele. E olhar o brilho dos seus olhos sem saber se vinha da alma, apenas feliz só por ele estar ali, sorrindo e olhando pra mim. Ou qualquer ligação, ou de ficar sabendo que ele tocou no meu nome e/ou com a possibilidade que ele poderia estar pensando em mim. O meu sorriso abria de se esparramar ao encontra-lo por um acaso. Enfim: olhar e me sentir errando tanto e acertando muito. Isso tudo fazia valer os últimos dez, quinze ou quarenta dias sem saber se ele estava ou não vivo. Eu nunca fiz questão por cobrar nada disso, eu só me fiz presente e fiz falta pra você existir melhor que qualquer um. E de vez enquanto surge aquela voz na cabeça dizendo: "Ele também pensa em você, ele também sentiu sua falta." E eu acredito não porque quero, mas porque não costumo fugir das circunstancias reais, nem mesmo do vento que sempre te trouxe com aquele sorriso dizendo que queria me ver só para que eu não sentisse tanta saudades suas. Finjo que aceito suas considerações mas é apenas pra ter novamente o segundo. Aceito sua consideração de carinho no topo da minha cabeça, da sua mão entrelaçada a minha, seu dedilhar de dedos nos meus ombros. Tenho uma coleção de carinhos seus, de palavras suas, de frases simples que eu guardo como joia dentro de uma caixinha e/ou dentro de mim mesmo. Recordar essas coisas me fazem um bem danado, só é uma pena saber que vai demorar mais do que os dez, quinze ou quarenta dias comuns, aquelas coisas que você sempre me dizia - que eu deveria falar mais do que escrever tanto, que eu sou complicada demais e que eu não tenho modos pra descer da moto de saia, que eu fiquei linda naquela roupa e que adora aquele meu vestido ou a minha calça branca. Que eu sou meia maluquinha e que você às vezes não me entende. Mais um dos seus charmes. Que eu tenho muita paciência e muito cabelo e que não tenho idéia de quantos fios meus tinha no chão do seu quarto. E, você não faz idéia de quanto o seu " eu gosto demais de você" soa mais bonito do que qualquer outra coisa mais bonita. Vou sentir falta do seu ciúme camuflado e de como você despertava o meu que me dava um trabalho danado pra esconder, de você dizer que eu não conseguia dormir direito e de como pra mim era bom sentir seu abraço, espontâneo e sonolento em volta de mim de madrugada, e que se não fosse essa mania de não conseguir dormir direito talvez nem o perceberia. De como você ficava sem graça quando eu fazia alguma piadinha sobre esse teu jeito "Don Juan", quando na verdade era mais um jeito meu de tornar pelo menos divertido o meu ciúme por trás disso tudo (é isso mesmo, satisfeito? rs), e você me irritar com suas meias palavras de "deixa isso pra lá", ou até mesmo o seu completo silêncio de sempre. Das suas definições de relacionamento, da sua delicadeza de eufemizar as palavras que ao contrario de mim falava sem papas na língua, e de como você fazia a cara de "você é uma mocinha, não pode falar essas coisas", e por ironia escondia as coisas que deveria falar. E eu brincava dizendo que eu era muito macho. Falta - da sua bipolaridade, da sua confusão de não me deixar saber o que fazer ou o que pensar, e do seu dom absurdo de me deixar doida. Nos dois sentidos. Quero ver do que você vai reclamar agora, só não pode ser da minha mania de escrever por metáforas. Pode falar o que você quiser também e deixar de dizer as coisas que eu gostaria de ouvir, porque por bem, pouca coisa que você diga ou faça, por outro lado terá o seu valor dobrado. Talvez o seu real valor. E eu pouco me importo agora com o que você pode pensar, não foi tão fácil desmetaforizar meus textos pra você, mas também não foi tão difícil. Chega. Quem pode cobrar da vida uma história de verdade se fica alimentando uma coisa desse tipo? Por isso, com muito custo, chacoalhei minhas mangas. Porque só eu sei o quanto doeu ver a melhor coisa do mundo indo embora. 




quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

desequilibrio

Procuro diante de todas as palavras presente aqui dentro, de todas as que eu sei alguma que se encaixe perfeitamente a esse declínio que se deu diante de tudo, de uma hora pra outra. Confusa, irritada. Quem me dera – permanente. Queria guardar essas coisas, queria saber fazer disso tudo uma parede de aço, de concreto algo impenetrável, intocável, imperdoável.

Joguei fora toda essa receita. Se é que algum dia eu as tive. Alias nunca soube. Também não sei me propuser-ia  a essa apreciação.  Fico pensando até quando eu vou conseguir me movimentar nesse espaço que cada vez se reduz mais. Na maioria das vezes por mim mesma, por causa exclusiva minha.

E até quando eu vou me culpar de tudo?

Entende minha falta? Entende minha qualquer deixa?

Não, não entende.

Deixarei de lado a palavra principal. Me darei, pelo menos daqui e dessa vez recusar-me de todas as palavras que seriam necessárias para dar qualquer sentido a essas frases soltas. Recusarei. Será por elipse e por zeugma. Se assim eu conseguir.

Quero falar de mim. Sou eu agora. Primeira pessoa do singular. Eu, como pessoa, como única. Não, não gosto de esperar coisas dos outros, aprendi que é mais fácil viver assim, pelo menos pra mim, é isso ai, eu aprendi a ser egoísta comigo. Eu tinha escolhido assim num remoto dia qualquer que eu deixei de acreditar que a minha felicidade dependia de outra pessoa, foi-se também o meu achar que a culpa da ausência de outra pessoa também era dela. Eu esqueci como se cobra algo de alguém, a pessoa de quem eu mais faço isso o tempo todo está em primeiro lugar e em singular. E se eu não posso mudar qualquer decisão que não seja minha, eu posso mudar o que me é disponivel - o meu modo de ver o outro.

 Tratei de esquecer todos os contratempos que me trazia esperar por algo, que talvez não viesse ou não fosse da forma que eu esperei, exatamente por esperar algo de alguém.

Por não querer mais depositar esperanças em nada que pudesse vir de fora, acabo sempre fazendo coisas para não gritar. Já que o grito faria ruídos e os ruídos abalariam os vizinhos, e se vem barulho no meio da noite, perturbaria aqueles que não estão dispostos a ouvir sequer um murmurinho. Não quero perturbar o sono de quem quer dormir. Eles não têm culpa de eu estar assim, meu espaço termina quando o do outro começa. Não posso invadir sem que me dêem licença pra passar. Não posso pedir nada, se não me permitirem. Não posso cobrar nada, se não convir.

Porque há muito tempo eu havia afastado o que eu chamo de minha vida, de perto de outra pessoa. Por sempre fazer as coisas do lado avesso. Sem aviso não posso deixar-me tocável, entenda. ‘Fiquei exausta tentando dizer sem conseguir. Não sei se me estendo demasiado assim, mas é desse jeito que tudo surge, com enorme esforço para brotar, e brotando turvo, emaranhado, confuso’.

As palavras são meu afago, não minto aqui. Quando não escrevo exatamente o que é ou o que sinto eu oculto, mas não omito. Prestando a devida atenção tudo se encaixa. Até pra ler, precisamos estar preparados, com os olhos atentos a cada detalhe. Eu até tento mentir,mas me entrego, é só reparar. Eu travo lá, pra soltar aqui. Isso não quer dizer que eu não sinta. Eu sinto, por isso escrevo. Embora não conheça o ponto onde devo chegar, é para lá que me dirijo cega. Fazendo tudo errado como sempre. Apesar de calma agora, ainda estou certa da minha decisão, por mais que me enche de pânico cada vez que volta, sem que eu tenha controle algum sobre o seu aparecer ou desaparecer. Mas já valeu demais até aqui, todas essas imagens se somam para que eu continue sem titubear ou volte atrás. E não vou. Mesmo. Pra isso nem vou mencionar quaisquer exceções.

Cansei. Dói, por mais mínima que ela seja. Dor pequena, miúda. ‘Apenas um pequeno espinho de rosa, coisa assim, que você tenta arrancar da palma da mão com a ponta de uma agulha. Mas, se você não consegue extirpá-lo, o pequeno espinho pode deixar de ser uma pequena dor’.  Vou me dissipando de tudo que me corroe agora, dos meus sentimentos, dos meus reais desejos do meu grito entalado, da minha sede. Não está me fazendo bem. Então eu não quero. Estou desmanchando esfregando uma mão na outra até virar poeira, farelo para que o vento leve, e vem vento, pode levar, leva pra longe, onde achar necessário levar. Está entregue. Eu entrego. E o que tiver que ficar que fique guardado, essa coisa, entre uma parede de concreto ou de aço, que jamais se perca, por mais que ela seja invisível, inviolável e incompreensível.



quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sem razão e Cem motivos

Uma unica noite, nem foi uma noite inteira, só precisou de um contato pra jogar à baixo todos aqueles meus discursos jurados aos quatro ventos que aquela noite jamais existiria. E existiu. Talvez sem querer - Sem que eu tivesse me dado conta. Confesso que não levei nada daquilo à sério. Até porque, eu não queria levar nada à sério. Pra mim, só seria aquela e unica noite. 
No dia seguinte, na tela do meu celular aparecia o seu nome, só pra me perguntar como eu estava, se estava tudo bem, aquelas coisas de sempre, suas, que apesar de eu ter tido apenas um contato mais próximo contigo, sabia que aquelas atitudes suas era as de sempre, com todas as outras que você passava apenas uma unica noite (ou não). 
E na mesma semana aquela que eu achei que fosse a unica noite se repetia. No meu celular as suas chamadas eram cada vez mais frequentes. E eu nem ligava. 
Três semanas depois. Um mês depois. Sem que eu levasse à serio todas aquelas coisas que você fazia, sem que eu me importasse, eu via e imaginava você fazendo com todas as outras também. E eu sabia que não era única. E isso nunca foi motivo para não me sentir especial. 
Não faltou muito para que me atirassem pedras, pelas as coisas que eu aceitava e sabia de você, coisas que pelos outros eram inaceitáveis aos olhos, e eu não sabia do que ou de quem eles estavam falando. Eu não o via. Esse pelo qual todo mundo insistia em repudiar, eu desconhecia, e diziam que ele não me faria bem. 
Um mal não é um mal para quem não o sente -  ' E eis que o feitiço surtiu o efeito contrário. O meu encanto se deu justamente pelos teus defeitos, fraquezas e insanidades'. Enquanto as criticas, contratempos e fofocas se encandeavam, eu só enxergava coisas boas, e os dias, meses e anos se garantia de tomar conta das minhas certezas e a minha admiração crescia como quem se alimenta de fermento, das tuas demonstrações sutis como uma brisa.
Nunca quis que isso se perdesse ou mudasse. Nunca quis ultrapassar os limites daquilo que por mais que os outros não vissem, me fazia um bem danado. Eu nunca procurei entender essas coisas. Eu nunca quis. Por mais que nada fosse de exclusividade só minha,eu ficava me perguntando sozinha se, alguém no mundo faria o que ele faz e fez por mim. Porque ele me mima, me escuta, me faz bem e faz eu me sentir a mulher mais linda e especial do mundo, com tantas (e tantas) na sua lista, eu também fico me perguntando como é que ele consegue.
E me perguntavam o tempo todo o porquê, como se fosse possível explicar algo se nem eu sabia. Me perguntavam o tempo todo também se eu não me importava com tantas coisas, e eu dizia que não, não mesmo.Que em vez de pedir, eu aprendi a não me importar com as coisas que eu não tinha, se aquelas que me faziam bem eram justamente as que eu ganhava. Sem que fosse necessário pedir por elas.
A verdade é que eu nunca precisei de te ver o tempo todo ou que você dissesse alguma coisa para me acalentar. E eu nunca precisei te dizer quaisquer coisas destas, que me custaram horas, cabeça e coragem pra lhe dizer, quando a maior prova do meu carinho foi estar exatamente aqui, escrevendo essas coisas, por si só, essas que duram por todo esse tempo, logo eu, que tinha todos e totais motivos para não ficar, talvez eu, que sempre soube de tudo, foi eu, que durante todo esse tempo permaneci - Justamente eu, que tinha todos os motivos pra ir embora.



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