sábado, 26 de março de 2011

NovaMente

Minhas consultas ao dicionário desde a semana passada se tornaram ainda mais frequentes. Minha rotina agora é ler, resumir, ler, resumos, ler, textos e ler. Mesmo sendo essa a minha incessante rotina, tenho que admitir que eu estou adorando isso tudo, queria mesmo poder me dividir em dez pra me dedicar mais esses textos com ainda mais paciência, que por ser muitos me descontam atenção. Me dei uma folga essa madrugada, nos dias anteriores essa cena de está aqui digitando estava substituida por dezenas de xerox pra um lado, minha bagunça do outro, o lap top na frente e a tv ligada sem volume pra me fazer uma companhia. Meus pensamentos consequentemente se tornaram mais assíduos desde que isso se instituiu. Com relação a tudo que possa imaginar. Pra não perder o costume dessa minha mania de ler textinhos soltos me veio a dúvida de uma palavra muito simples, corriqueira, que de olhos fechados todos nós conhecemos seu significado sem que seja preciso ter o trabalho de consultar sua definição. Tem-se um sentido instantaneo de "de novo" ligado a 'igualdade', a 'mais-uma-vez-a-mesma-coisa'. Sua pronúncia já tem beleza própria, nem precisaria saber sua definição.
Mas aí é que está, sem se aprofundar ou rever alguns conceitos esquecemos o sentido das coisas. Deixamos no comum, apenas reproduzimos. Nós é que deixamos tudo igual. Esquecemos de prestar a atenção, de rever o seu verdadeiro sentido.
Recomeçamos Novamente. "Nova + -Mente". Soma. Não igualdade. Desta vez é novo, é outro, é algo que começa. - transformo esse (re)começo em seu sentido literal, daquilo que me sugere o verbete, fazendo daquilo que ignorava algo que se vê e ouve pela primeira vez.

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