Eu tô bem, quem disse que não? Confusa só, pensando na vida - como sempre, sem saber o que fazer realmente. Aí eu paro, e vejo mesmo que não tem o que fazer, essas coisas não tem o que se fazer. Sensação estranha de se está certa e equivocada ao mesmo tempo. Mas essas coisas são estranhas mesmo. Aí volto, e me pergunto se estou certa ou errada - Ora chego à conclusão que um pouco de cada coisa - ora errada - ai eu penso em sumi do mundo, sumi do mapa de vez - outrora certa, aí decido ficar e deixo o errado ou o certo pra lá e achar que isso não tem tanta importância. Mas se tiver? O quê que eu faço? Mas fazer sobre o que? Eu não tenho o que fazer. Ou tenho? É, não, não tenho mesmo!Mas se for verdade? Se for não, é verdade, eu sei. Mas tem outra verdade que eu ainda não sei, quer dizer eu sei, alias, eu sei porque eu sinto, mas eu não sei. Mas o silencio fica. E mais uma vez, vai. Mas não precisa dizer nada, eu sei, não, mentira, precisa sim. Eu sei, mas não precisa dizer, mas eu quero que diga. É isso, sabe né?! Aquela minha teoria – quando as coisas são ditas, elas fazem mais sentido. Mas quem eu quero que diga? E pra dizer o que? Tá bom, eu não quero saber, mesmo sabendo que é mentira. Mas é verdade? É sim, Emilly, é verdade, se não, não diria, você sabe disso – É realmente, é verdade, eu sei. Tá, tudo bem, que seja, mas diz a verdade pra mim também. Porque agora eu não sei o que fazer, eu sei, acho que nada, né?! Não se tem o que fazer. É melhor deixar isso pra lá. Mas o que você vai fazer ano que vem? Já decidiu no que você quer da vida? Eu não sei, isso me deixa muito confusa. Mas e agora, eu to falando de que mesmo? Mas já decidi, eu não vou falar mais nada. Mas eu acho que eu errei quando decidi isso. Mas se eu optasse por querer dizer, no final eu estaria errado do mesmo jeito. Então deixa do jeito que está, vou parar de questionar e não fazer mais nada, depois eu decido se faço alguma coisa. Mas eu queria sumir e talvez optasse por não saber de nada, de nada mesmo. Voltar pra quando eu não sabia e não queria saber de nada. Tá mas hoje eu sei, escolhi por saber. Tá, mas e agora? Eu faço o que? Eu posso sumir, deixar isso tudo pra lá, ficar, achar que isso pode ser certo, errado e deixar ser estranho. Mas a verdade é que, agora, eu não sei o que fazer.Porque eu sei que no final essa confusão é só medo mesmo, confesso. Medo que no final, não seja eu que esteja confusa. Meu único medo não é de querer saber e depois querer sumir, e sim de que não seja eu que opte por ir embora.
E isso não me deixaria bem e nem adiantaria eu dizer que sim.
E isso não me deixaria bem e nem adiantaria eu dizer que sim.








