quarta-feira, 29 de setembro de 2010

só pra aliviar um pouco

Eu tô bem, quem disse que não? Confusa só, pensando na vida - como sempre, sem saber o que fazer realmente. Aí eu paro, e vejo mesmo que não tem o que fazer, essas coisas não tem o que se fazer. Sensação estranha de se está certa e equivocada ao mesmo tempo. Mas essas coisas são estranhas mesmo. Aí volto, e me pergunto se estou certa ou errada - Ora chego à conclusão que um pouco de cada coisa - ora errada - ai eu penso em sumi do mundo, sumi do mapa de vez - outrora certa, aí decido ficar e deixo o errado ou o certo pra lá e achar que isso não tem tanta importância. Mas se tiver? O quê que eu faço? Mas fazer sobre o que? Eu não tenho o que fazer. Ou tenho? É, não, não tenho mesmo!Mas se for verdade? Se for não, é verdade, eu sei. Mas tem outra verdade que eu ainda não sei, quer dizer eu sei, alias, eu sei porque eu sinto, mas eu não sei. Mas o silencio fica. E mais uma vez, vai. Mas não precisa dizer nada, eu sei, não, mentira, precisa sim. Eu sei, mas não precisa dizer, mas eu quero que diga. É isso, sabe né?! Aquela minha teoria – quando as coisas são ditas, elas fazem mais sentido. Mas quem eu quero que diga? E pra dizer o que? Tá bom, eu não quero saber, mesmo sabendo que é mentira. Mas é verdade? É sim, Emilly, é verdade, se não, não diria, você sabe disso – É realmente, é verdade, eu sei. Tá, tudo bem, que seja, mas diz a verdade pra mim também. Porque agora eu não sei o que fazer, eu sei, acho que nada, né?! Não se tem o que fazer. É melhor deixar isso pra lá. Mas o que você vai fazer ano que vem? Já decidiu no que você quer da vida? Eu não sei, isso me deixa muito confusa. Mas e agora, eu to falando de que mesmo? Mas já decidi, eu não vou falar mais nada. Mas eu acho que eu errei quando decidi isso. Mas se eu optasse por querer dizer, no final eu estaria errado do mesmo jeito. Então deixa do jeito que está, vou parar de questionar e não fazer mais nada, depois eu decido se faço alguma coisa. Mas eu queria sumir e talvez optasse por não saber de nada, de nada mesmo. Voltar pra quando eu não sabia e não queria saber de nada. Tá mas hoje eu sei, escolhi por saber. Tá, mas e agora? Eu faço o que? Eu posso sumir, deixar isso tudo pra lá, ficar, achar que isso pode ser certo, errado e deixar ser estranho. Mas a verdade é que, agora, eu não sei o que fazer.Porque eu sei que no final essa confusão é só medo mesmo, confesso. Medo que no final, não seja eu que esteja confusa. Meu único medo não é de querer saber e depois querer sumir, e sim de que não seja eu que opte por ir embora.
E isso não me deixaria bem e nem adiantaria eu dizer que sim.


Advérbio do dia: Modo

Ei ei ei, Emilly, vamos parar de besteira viu?! Para de ser mulherzinha!
Tudo bem, isso são só problemas hormonais, logo vai passar... é isso ae. Vai comer um chocolate que tudo passa. Daqui a pouco vem a outra fase e tudo volta ao normal. E você sabe muito bem que isso não quer dizer nada, ouviu, você só sabe de uma parte, para de viadagem. Eu hein, nem parece homem!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Advérbio do dia: Modo

Existem certas coisas, que você acha que está certa, que doem. Sei lá, deve ser pra te mostrar que você não estava tão certa assim, pelo menos pra isso serve. Menos mal.
A gente demora a engolir a realidade, nosso amor-próprio demora a digerir certas coisas - mas ou a gente encara a realidade ou a gente morre de desgosto.

Tudo bem, daqui a pouco passa :)
Eu prefiro mesmo ver as coisas como realmente são.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Em palavras

Andei analisando seu caso, e por mais que eu seja objetiva e diga “faz isso”, “faz aquilo” eu não posso responder e agir por você e nem sei se tenho o direito de dizer o que, que você tem que fazer. Pq simplesmente digo o que acho certo pra mim, o que simplesmente faria SE fosse você se estivesse na SUA situação.
Mas é que quem está de fora, olha as coisas por outro ângulo, talvez, um ângulo mais realista, mais sensato exatamente por não está envolvido diretamente com a situação. Entao resolvi escrever e fazer você chegar numa conclusão por si mesma e não somente ouvir o meu “não liga”.
Pra começo de conversa, eu acho, que tudo é uma troca, tudo é um “eu dou, eu recebo” logo, “eu recebo, por isso, eu dou”. Como tudo na vida. E todos nos sabemos que não é isso o que está acontecendo. Quando eu digo pra vc não fzr mais nada, é pq vc já fez tudo o que poderia fzr, já ligou, já falou com ele, já ligou mais uma, duas, três, quatro vezes e não recebeu nada em troca disso.
Falo isso, pq eu não sei fazer nada, sem que não façam por mim primeiro, posso até fazer, dá o primeiro passo, mas se não for retribuída, não tenho por que continuar andando. Não posso respeitar o outro, sem que esse me respeite primeiro, ou pelo menos, também.
Eu sei que o fato dele sumir, sem dá ao menos uma explicação, é no mínimo revoltante, mas vc não pode ficar se rebaixando por causa disso, é falta de respeito com você! E por mais que não parecesse, que tudo mostrasse que seriam as mil maravilhas, que seria, talvez, o amor da sua vida, vc sabia que isso poderia acontecer, que ele sumir, seria uma opção, por mais mínima que ela parecesse. Desculpe se qlqr palavra minha soar ofensiva, mas é que pra mim, ficar apelando é uma coisa ridícula, até falta de amor-próprio, diria. Não quero que um cara fique comigo por pena de mim. Não quero que um cara fique comigo por pressão, obrigação. Não quero que ele fique comigo por culpa. Não quero que ele fique comigo por qualquer outra coisa exceto a vontade dele, por querer ficar comigo. Por mais que ele tenha dito pra mim que não iria sumir, que ele ia está ali, mas não quero que ele se sinta obrigado a cumprir uma promessa que me fez. Quero que o faça sim, que fique comigo sim, mas por amor, por vontade, por livre vontade, não por obrigação, culpa, ameaça ou terror psicológico.
Eu sei que ele não a respeitou, não lhe deu o direito de saber o como? O por quê?  Mas respeite o tempo dele, apesar de não ser aceitável, respeite a decisão dele, respeite você acima de tudo. Ele sabe que está sendo errado, que sumir sem dá uma explicação não é a melhor maneira de se responder alguém, mas ele pode ver isso como uma resposta. Então agi de acordo com o que ele te diz, mas ele não te disse nada? Exatamente, não faça nada.
Agora se você quer continuar insistindo numa resposta, dita, com todas as letras, pontos e vírgulas, que é sua por direito, continue. Só você sabe o que tem que fazer, só você sabe o que é bom pra você, eu falo por mim, apenas pq acho que essa seria sua vontade e a vontade dele por mais sincera e ofensiva que eu tenha sido, mas pelo menos eu digo isso com todas as letras.



para uma amiga ai

sábado, 25 de setembro de 2010

Advérbio do dia: Tempo, Modo e Lugar

Hoje, mais um dia com as amigas, festa, ou melhor, bolo,quase surpresa pra Jah, ou melhor pra Michelle, haha
Coisas mais lindas desse mundo.
Ouvir SPC, Alexandre Pires, Alcione, (não acredito que confessarei isso) e até Fagner, haha, no meio da sala, cantando que nem doidas, só pra quem têm, além de muita afinidade, uma tensão pré-mestrual quase que telepática também né?!

ps: aah, essas musiquinhas são bregas, mas são lindas :D
ps 2: e ao lado de vocês qualquer coisa se torna divertida. Até a Michelle com a vassoura-microfone na mão dublando Alcione. rs

ps 3: "Quem me dera ser um peixe ..." haha

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Strip-Tease II

E ela chegou disposta a se despir completamente.
Começou com uma pergunta – você quer mesmo me ver nua?
Não ficou surpresa com a resposta, mas o advertiu do que estava-lhe prestes a ser mostrado. Ele sem pensar duas vezes a deu consentimento para que continuasse. Começou pelos cabelos, os soltaram, estes, que até eles estavam presos. Antes de prosseguir, pausou, olhou nos olhos dele, como quem dissesse – tem certeza? E ele a olhou com anseios como quem respondesse – não tenha duvidas. E com desejo e receio, começou a descer as alças de sua blusa pelos ombros, uma de cada vez, delicadamente. Ele, ansiosamente observa cada detalhe, que se mostrava a centímetros daquele descer de alças. Ela segurou a blusa sobre o busto, para que não caísse totalmente e perguntou – veja, verás além da pele que observas e sentiras além do toque ardente que vem das tuas mãos, talvez não esteja preparado para o que sentiras com teus olhos, quer que eu continue? Sem ouvir direito o que acabara de ser dito, com lascívia, respondeu – claro, continue. Decidida, ela cruzou os braços sobre as pontas do tecido de blusa e suavemente levava cada fio tecido até o pescoço, do pescoço à boca, da boca aos olhos e ouvidos e descia até as pontas de cada fio dos cabelos e a deixou cair ao chão. Temendo cada coisa fora do lugar, passou com volúpia as mãos sobre os cabelos e cada mecha se passava entre os dedos até a ponta, das pontas aos pontos que desciam os dedos sobre a boca, e escorriam sobre o corpo em rumo à saia, que antes que saísse questionou mais uma vez – Olhe, já retirei uma peça, faltam-me muitas ainda, quero tira-las pra você, mas serás responsável por cada descoberta sua, por cada parte descoberta minha. Quero que se sintas preparado, e não que se prepare para ver, apenas com o que seus olhos há de enxergar. Disse ele então – já a conheço tão bem, por que não a reconheceria? Receoso e ao mesmo tempo adorando todo o suspense a pediu que continuasse.
Fez um charme, passava os dedos ao redor da saia que a circulava, fixamente, olhava através dos olhos dele e se insinuava, e ele a olhava encostado sobre a cabeceira da cama e a observava como se pudesse beijar cada parte dela a cada piscada de cílios que dava, e ela certa do que faria, deslizava cada babado sobre seu quadril, suas pernas, entre coxas, joelhos e panturrilhas e até que pairava aos pés. Determinada e satisfeita com o que acabara de fazer disse-lhe: aqui estou eu, sem mais uma peça minha! – e ele desenhava cada movimento que seguia seu corpo, cada linha, cada curva, cada cor, dentre aquelas duas partes, uma que tapava seu peito outra, seu intimo, - e ela continuava – Eu aqui, a sua frente, semi-nua, quase despida em peças intimas, na sua frente... - ele pressentindo a pergunta, com um – continue - entre os dentes e a língua a interrompeu, antes que ele soltasse, ela o interrompeu também, ela a palavra, ele o âmago. Disse certa do que sentia: esta mulher não precisa ser revelada para quem ainda não a conhece, ela se entrega apenas àqueles que a ela também se entregam, ela é intima. No dia que resolveres se despir da mesma forma e se entregar a mim, me avise que do mesmo modo me entregarei a você. Aí eu volto, e a gente recomeça de onde parou, paramos aqui.

Docemente, vais me despindo no momento em que te sinto.
E ai, quer continuar?
 
Inspirado na crônica, "Strip-Tease",
Martha Medeiros
 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tem gente que sente

Tem gente que tem som de passarinho quando canta. De sol quando acorda. De flor quando ri. Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança numa tarde grande, sem relógio e sem agenda. Ao lado delas, a gente se sente  comendo pipoca na praça e brigadeiro de panela no sofá. Lambuzando o queixo de sorvete na rua. Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, que a gente sente, não ver.
Tem gente que tem o aconchego de colo de Deus. De banho de mar quando a água é quente e o céu tá azulzinho sem nenhuma nuvem. Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem mesmo que invisíveis. Mas parecem ter asas, e você quase que acredita que sabem voar. E chega até achar que as asas que são invisíveis. Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo. E às vezes te ver falando a maior tolice do mundo, mas te responde com um sorriso, de quem não liga pra isso, e o pior, se diverte que nem bobo. Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal todo dia.E a gente se pega sentindo o quanto são lindas. Ai, será que tem defeitos? mas quem liga?
Tem gente que tem brilho de estrelas que Deus acendeu no céu e conseguimos ver na Terra. Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza. Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito só de alegrias. E te da festa surpresa com direito a parabéns, bolo e presentes e nem liga que num é seu aniversário. Toca os olhos com os olhos e às vezes com o coração também. Ao lado delas a gente sente a delícia que sua presença têm, só por está presente.
Tem gente que tem jeito de cafuné sem pressa. Do brinquedo que a gente não largava. Do som da musica mais linda que toca e nem precisa ouvir nada. De passeio na praia, descalço. Cheiro de chuva, de terra molhada. Ao lado delas, a gente percebe que a amizade é um perfume que vem de dentro e que a atração que nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar. Ao lado delas, no instante em que rimos, parece que Deus está rindo conosco.  E a gente ri bobas e grandes que nem crianças.
Tem gente que encanta que colore, e Meu Deus! Quanto faz bem! Tem gente que a gente ama tanto, mas tanto e nos ama tanto também que tanta perfeição só pode ser presente de Deus mesmo. E você nem acredita, mesmo, que possa ter outra explicação. Porque essas coisas a gente não se explica, não se sabe tampouco se vê, a gente apenas, sente.



E Oh! meu Deus, como eu me sinto amada por vocês!  

Para Jade e Michelle

Ei,



Venha, não tenha medo. É só o mar. Não, eu não sei nadar. Eu te ajudo, vem. Confia, vem. Estica a perna assim, abre o braço assim. Respira assim. Vem. Mas eu não sei. Mas eu tô aqui. Olhe meus olhos tão arregalados, como posso guardar mentira aqui? Eu posso cantar pra você, eu posso te segurar, eu posso ficar aqui até você conseguir. Eu não sei. Tá perto. Vai. Solta da borda. Eu sei, você já foi parar no fundo. Mas agora é diferente. Tá mais raso. E eu tô aqui. Eu vim do outro lado do oceano. Eu vim saiió por sua causa. Vem, larga da borda. Pode vir. Eu vi você como você é e é por isso que estou aqui. Confia. Não sei. Pode vir. Não tem mais ninguém. A borda. Solta, isso, relaxa. Não tem fundo mas eu te ajudo a flutuar. Você pode. Calma. Afoga um pouco no começo, cansa, desespera. Mas você quer como eu quero? Quero. Então eu te ajudo. Vem. Isso. Segura em mim. Agora, você está quase conseguindo. Falta só metade. Você está quase chegando, vem.  Eu também não sei nadar. Mas vem.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Amo de Paixão


Quero intensidade, por mais que dure por pouco tempo.  Qual o problema se apagar fácil? A gente acende de novo! Prefiro a paixão dilacerada, incerta, do que o amor sem graça, monótono, que dura “pra sempre” só nos contos.
Quero beijos intermináveis, sim! Até que os olhos mudem de cor, quero coisas imprevisíveis, quero surpresa numa quarta-feira à noite, mesmo que seja chocolate, e não ursinhos de pelúcia ou flores no dia dos namorados.
Amores previsíveis de um lado não despertam vida, não inspiram. São como paisagens as quais nos acostumamos, são quadros que nem percebemos mais na parede, personagens que não nos incomodam nem nos estimulam. Apaixonar-se por outro lado é mais violento, mais perigoso, é quase um tapa na cara, o que pode ser bem interessante.
E por que todo mundo diz que paixão é algo ruim e amor é bom? Prova pra mim! Garanto que você vai preferir uma paixão que te faça perder o rumo a um caso previsível e morno. Realmente a paixão é uma coisa impura, ela se mistura com amor. Sim! Ama-se quem se apaixona.
Parem de rotular amor como o bonzinho e a paixão a vilã da historia. Não existe isso! Querer com vontade não é pecado nenhum!
E paixão pode durar pra sempre, também!
O que mantém o desejo de estar com o outro são os sobe-e-desce, entre a calmaria e a tempestade, a reconquista.
Se só o amor durasse pra sempre a emoção estaria perdida, porque viraria paisagem.
Eu quero mesmo é, uma paixão pra vida toda.


21 de setembro, dia da árvore

É dia da árvore, é hoje, mais um ano.
Conheço, uns 12 anos, já passei por 12 dias da arvore, tenho 19, mas nunca, o dia da arvore foi tão importante, durante esses 12 anos.
Eu a vi crescer, eu vi, eu vivi, eu compartilhei 12 anos da vida dela. 12 anos sim, mesmo ausente um ano ou outro. Mas estava ali. Ela estava aqui.
Soube e sei, de que tudo que se passou com ela, eu nos vi brincar de boneca, eu nos via juntas, no colégio, no primário e no ginásio também, eu soube do seu primeiro beijo, eu soube do seu primeiro amor, suas experiências, eu soube dos seus medos, antes mesmo que ela. Eu soube o quão eu era importante pra ela, antes mesmo dela abri a boca. Eu soube e eu sei, o que se passa com ela. Eu a vi quase-semente, a vi germinar, a vi crescer e vejo. E verei futuros-frutos, eu estarei lá também. A vi me proteger. A vi me dar sombra quando estava muito quente. Acolheu-me em seu tronco, e eu me senti protegida. Assim como ainda me sinto. E continua a fazer o mesmo, incansantemente. E mesmo em dias que chove muito, ela segura cada gota minha, com suas folhas, palavras em verde, temendo que eu sofra alguma erosão.
Eu a rego a cada dia, eu acompanho cada mudança, cada detalhe, cada grão. Fazemos amizade por fotossíntese. Ela me dar oxigênio e a ofereço gás carbônico diário. E vice-versa.
Admiro essa nossa troca, quase sem querer, que nos nutre e nos fazem assim, tão fortes e grandes. É mais um ano, certeza de muitos.
Não é só dia da árvore, é o dia dela, é hoje! Mais um ano seu, mais um ano, nosso.
Mais um ano, 
Em que eu te rego, te protejo, te amo.




Feliz aniversário, minha flor.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

quem são eu?

Aaah, eu? Eu gosto mto de mim! E apesar dos defeitos não me trocaria por nenhuma outra. Veja, apesar de ter dito isso, não sou do tipo de pessoa que fica se gabando, mto pelo contrario, exijo mto de mim, o tempo todo. Não gosto de ficar falando das minhas qualidades nem das minhas conquistas, não que eu esteja me rebaixando e seja incapaz de falar delas, mas é que eu acho que quem fala demasiadamente sobre suas qualidades são as pessoas que te conhece realmente.
Não tenho uma única forma de ser ou de agir, penso e procuro entender os dois lados da mesma moeda. Posso ser mil em apenas uma - com cada um, vou me comportar de uma forma, de acordo com aquilo que eu sentir, de acordo com que cada pessoa conquistar de mim. É o que eu sentir por vc que determinará todas as minhas atitudes.
Me conheço mto bem e sei que me saboto às vezes, inclusive, propositalmente, até pq eu não quero dar o melhor de mim a quem não merece o melhor de mim. E até prefiro que não gostem de mim. São poucos aqueles que os considero amigos e a esses sim, devo a minha total atenção, o meu total afeto e minhas incansantes declarações. Procuro ser simpática com todo mundo, sou mto dada às pessoas, mas às pessoas que fazem parte da minha vida, não àquelas que não fazem. Sou meiguíssima, carinhosa aos extremos… mas apenas com aqueles que merecem, com aqueles que também o são  e por isso fazem por merecer, como consequência natural. Felizmente tenho perto pessoas queridíssimas, amáveis, educadas, gentis, e sempre faço de td para dar a elas de volta td aquilo que merecem, mas não esperem que numa situação que não seja esta eu continue com o mesmo sorriso adocicado, eu vou ser para os outros exatamente um reflexo do que elas forem para mim.
Sou de riso fácil, procuro sempre entender e ouvir as pessoas. Envolvo-me com a vida delas, com aquilo que parece ser sentimento delas. Td bem, confesso que não me apaixono tão fácil, raramente me apaixono, é mto difícil eu me interessar por alguém, requer mto tempo, paciência e compatibilidade. Mas isso não significa que eu tenha perdido a minha sensibilidade, mto pelo contrario, td me sensibiliza, eu ouço e observo td, e, de certo modo, td me afeta também.
Sei lá, é que eu não sei amar alguém, sem me amar primeiro, não sei respeitar o outro sem que me respeite primeiro, preciso que me conquiste primeiro, para que assim eu me entregue, mas aos poucos, pq sou flor que só se abre, se for regada.
Outra coisa, odeiiiio dramas, não me considero vítima de nada, somos totalmente responsáveis por td aquilo que acontece em nossas vidas, seja ela boa ou ruim, e desde que não coloque uma arma na sua cabeça, vc não é vitima de nada. Poucas coisas me tiram do serio, se não foi não era pra ser, mas se puder, a gente tenta de novo e vice-versa. Portanto nada de dramas, por favor, a vida já tem muita tristeza, a gente não precisa criar outras maneiras de ser infeliz.
Sempre procuro enxergar a vida com meus próprios olhos, sempre exijo o melhor de mim, por isso tanto as criticas quanto elogios nem me afetam e nem me envaidecem tanto, claro que o ego agradece, mas não levo nada disso tão a sério. Enquanto as criticas, algumas sim são bem-vindas, são construtivas, mas depende também de quem vem. Nesse mundo há muitas pessoas que preferem criticar a elogiar alguém. E vcs sabem, as pessoas podem ser mto cruéis quando querem ser, quando querem reduzir o outro, quando precisam disso para atenuar falhas que tem no ego. E tal comportamento nem me causa espanto. A maldade assim como a bondade, é natural do ser humano. Há muita gente que apenas ver o lado negativo das coisas e das pessoas, pq se sentem falhadas e infelizes com as próprias vidas e por isso precisam fzr com que as outras sejam tão infelizes qnto elas. Por isso, procuro ouvir a mim mesma, a me entender a cada dia, a ser autocrítica - Só tem uma pessoa com quem estou constantemente em competição: comigo mesma.
E vcs não imaginam, não fazem idéia da quantidade de coisas que faço, sempre a concorrer comigo msm. É que eu quero mais e melhor, quero poder explorar todas as minhas potencialidades, e não perder um único milímetro de espaço onde eu possa me encaixar e ser feliz.
Tento expor algumas opiniões minhas, quem me conhece sabe exatamente quem eu sou. Não são meia dúzias de palavras que vão definir quem sou eu. Pq uma coisa é o que eu digo outra é o que vão pensar (ou pensam de mim). Td é uma questão de interpretação, ou da forma que querem te interpretar. Na verdade cada um escolhe a versão que prefere, e de repente vc passa a ser aquilo que as pessoas vêem ou falam, e não exatamente aquilo que vc mostrou.
Mas deixe que eu me apresente: Prazer, Emilly Furtado.

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