Horário de verão, aah adoroo!, começou ontem, acordei já com o relógio adiantado por mais uma hora. Como havia dormido o dia todo, as horas passaram muito rápidas - afinal não tinha nada de bom a se fazer a não ser dormir e numa tarde daquela dormir era um convite tentador pra quando não tem nada e não se quer fazer nada – Acordei era meia noite, logo, 1 hora da manhã – horário de verão. Fui oscilar pela madrugada como sempre, lendo uns textos aqui, conversando ali, escrevendo, pausa pra um lanche, volta a ler, volta a conversar e sem resistir resolvi escrever, só que dessa vez uma mensagem, eram umas 3 horas, não sei exatamente imaginei que pelo horário e que pela breve ausência, ficaria surpreso e feliz com ela e quis fazer essa “surpresa” – acreditando que se fosse o contrario, sentiria o mesmo - e mandei. Como sempre - Irônica e um pouquinho orgulhosa, mas só um pouquinho, o suficiente pra disfarçadamente assumir alguma coisa: “Só pra você saber que eu não estou com saudades de você! Pode acreditar pq eu minto muito bem”. E voltei a fazer o mesmo script – ler, conversar, escrever. Numa conversa e outra, minha amiga me fez o convite tentador de ir à praia – era horário de verão -, assim que amanhecesse, me comprometi de acordá-la e apesar de ter ligado ligado ligado, ela não acordou e a praia ficou pra mais tarde. Sorte por ser horário de verão. Mais uma hora extra de sol, areia e mar. A água estava gelada e o sol começou a desaparecer. Ficamos sobre a canga jogando conversa a fora. Até que o sol sumiu de vez. E bateu maior saudade do verão, também. Mas já está pertinho, pensei. Como quem brevemente esquece, mas guarda essas coisas, recolhemos a saudade e as coisas e fomos embora. Assim como o sol que foi embora, a lembrança da mensagem o fez companhia - apesar de não ter esquecido dela,- porque talvez não esperasse nenhum retorno, ou porque não precisasse também – bastava ele saber e eu imaginar que ficaria surpreso e feliz. Mas inconsciente pensava – Espero que esteja pertinho,- mas era inconsciente.
Cheguei em casa, liguei o PC como sempre, e já ia me encaminhar ao banho quando – “Amoor” – já não precisava mais nada. – “te confesso q fiquei surpreso com a mensagem de ontem” – disse como eu esperava - “tava te sentindo tão distante nesses últimos dias”, concluiu como eu sentia – continuou, - “te confesso outra coisa”, – e pra minha surpresa disse em tom de irônia - “esses dias q a gente ficou um pouquinho longe teve seu lado bom tbm” e sem orgulho pra minha felicidade assumiu – “deu saudade,, vontade de passar na sua porta só pra te ver”.
Aaah! E confesso que fiquei toda boba, surpresa e feliz – e assumo aqui numa boa sem precisar disfarçar meu orgulho. Pode acreditar! Porque nem sempre eu sei ou consigo mentir.
Para: ah, quem reconhece os verbos e objetos indiretos sabe que é o sujeito :)
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